Eu sou o provedor
Doador, dôo a dor
Minha dor, poesia,
Mais do que você merecia
Seus olhos de esfinge desviam dos meus
E eu não quero te olhar nunca mais
Animal vertebrado,
Sozinho ao seu lado,
Eu não fico nunca mais
Autodidata, passou da data,
Validade de consumo expirada
Cuidado com a diarréia
O Ing e o yang estão fazendo 69
Os ponteiros do relógio estão fudendo
Quanto mais eu rasgo, menos remove,
Percebo que sou eu que estou morrendo
E você tropeça numa poça de porra
E eu me afogo numa poça de lágrimas
A gente só tem aquilo que merece
E eu acabo de entender porque não tenho nada
sábado, 31 de dezembro de 2011
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