terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Óde à ninguém

E ele podia dissecar pensamentos e prever movimentos.
Mas não valia de nada ter um cérebro e um coração.
Amor mata rápido como cianureto.
Derruba um homem como se fosse cárie.
Os dias se arrastavam como vermes e sorriam como assassinos.
O mundo não acabou até hoje,
Nunca vai ter fim.

No espelho, ele estava morto,não havia ninguém.
Podre até os ossos, cada dia e cada escolha faziam menos sentido.
Faltava espaço pra abrir suas asas,era tudo escuro.
Amor destrói, e o anjo estava ruindo.
Perdendo a guerra antes mesmo de ela começar.
É melhor deixar os monstros se destruírem com sorrisos,
Todos os atos e emoções estão no dicionário.

Todas as promessas foram quebradas,estão todas paraplégicas.
E ninguém mais vai a lugar algum.

5 comentários:

Boo disse...

É.. memórias de uma tripolar!
:D
O amor me parece que pra ti é algo ruim ou muito odioso... não o carregue nas costas como um peso, se tu amou dessa forma, certamente foi outra coisa, menos amor...

Fica bem e te cuida, volte sempre!

Anônimo disse...

Tem um selo pra vc no meu blog ;*
http://vemdaquisefordai.blogspot.com/

Anônimo disse...

oi, obrigada pela visita! seu blog tá lindo.

Beeijos.

http://milagredosnovostempos.blogspot.com

Julia disse...

Apocalyptica.

Madame Morte disse...

Non sabia que tinha uma com esse nome >.<