Eu não moro no seu coração
Do seu lado é tão constrangedor
Como quando vaza a mestruação
Rasga meu sorriso pra causar mais dor
Faz tudo tão dentro do padrão
Como outro beijo sem sabor
Me machuca de novo,outro hematoma
Outra como essa e eu vou entrar em coma
Um milhão em um, mais uma hemoglobina
Olho roxo, sangue seco, cópula, vagina
O mal mora por trás de olhos verdes e um sorriso anti-séptico
Não acredita, precisa de tantas provas quanto o pior cético
Costura minha boca para eu não falar
Deixa de estar na sala de estar
Não faz diferença quanta diferença faz
Tudo é muito pouco quando é demais
Não há como encontrar abrigo
Eu sou seu maior inimigo
Nada nunca sai como o planejado
Sozinho é melhor que ao seu lado
Seu beijo tem gosto de detergente
O fim é só o começo, definitivamente
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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6 comentários:
o mal mora por trás dos olhos, sempre.
- tu tá certo em relação ao futebol. a gente fica meio fora da casinha com futebol, mas é tão alegre! hehehe
;*
tu sempre me surpreende.
se arriscou na rima e deu mt certo.
amei esse poema!
Caramba, isso ficou muito bom!
Doeu, como quando alguém aperta aquela enorme mancha roxa na perna, de uma pancada que se deu na quina de algum móvel. Só que a pancada foi coração.
Eu não vou deixar de postar... Levei o computador pra minha casca, pra não ficar tão solitária.
Gosto daqui também. Muito até ;)
Pirei, pirei, super pirei.
Lindo, lindo, lindo.
pior que é um fato: somos sempre nossos piores inimigos.
Grande!
Cara, você é filho da geração caetânica/exílio e ninguém sabe...
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