quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Almoça às duas da madrugada e chora em cima do almoço.Comida com gosto de lágrimas.Melodioso, melodramádico; desespero e histeria não escolhem hora nem lugar.O importante é não acordar ninguém.Chorar em silêncio é tão artístico quanto fazer esculturas ou pintar quadros.Desequilíbrio é a alma do (meu) negócio.Não é que não sabe o que dizer, realmente não tem nada a declarar.Comida fria e coração gelado, combinação nada interessante.Vai e volta como o mar na praia, e sempre que volta tenta destruir tudo quanto possível, e dá intervalos entre as vindas apenas para dar tempo de construir novos barracos antes de voltar, como onda, como tufão ou seja lá o que for e destruir tudo mais uma vez.É um tanto estranho fazer de cada dia um recomeço.Começos e finais são deveras cansativos.Ainda mais pra quem tem asma.

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"Choro compulsivo, riso histérico
Choro compulsivo, riso histérico
Choro compulsivo, riso histérico
Choro compulsivo, riso histérico"

5 comentários:

Giovana disse...

Estava com saudade dos seus textos mórbidos, você sabe a paixão que eu tenho por textos tristes, e os seus são lindos, derretem meu coração, rs.
Saudade, Lucas.
Te amo.

Julia disse...

Ama porra nenhuma. Quem ama quer ver a pessoa bem, quem ama ajuda, não empurra mais pro fundo.

Anônimo disse...

Não sei falar sobre o dilacerar do amor. Só desamo e definho a cada dia...

Gabriel P. Knoll disse...

cada dia um re-começo... isto é ótimo para quebrar a monotonia.. o problema é que vai chegar um dia que re-começar será monótono.
:D

Julia disse...

by the way... "encima" doeu a vista....