Um pouco de música brega pra ver se desce o nó na garganta.
Raimundo Fagner - Canteiros
Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Cedo, claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
Deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
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7 comentários:
rss... humor ajuda nessas horas.
mas qdo a gt tá com o coração mole, dá mais é vontade de chorar mesmo.
Escreves como quem morre.
@Madame Morte Se for pra chorar, que seja de felicidade ou de picar cebola. Por que você chora se o que você quer ainda está bem do seu lado?
Qual motivo? o,Ó
@Vanny desde o momento de nosso nascimento, estamos a morrer.
Ah, nem vem, Fagner é breguinha mas a letra é linda.
Azul de saudade.
Eu achei que está letra fosse de Belchior, que de fato, escreve tão bem quanto Fagner. São por estes, que meu ego infla por ser brasileira.
Nossa única certeza é a morte. Mas a vida foi feita para se viver, e acreditar até em um último suspiro, seu moço. (:
Lindissimo. Leve. Curti. Poeteiro bom, você.
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