quarta-feira, 10 de março de 2010

Algo como um buraco enorme na caixa toráxica, como uma lacuna não preenchida, como um espaço(enorme)em branco.Não é apenas um pedaço que falta, pois o que se tem não completa sequer uma metade.Em constante estado de espera, com as luzes apagadas e as janelas fechadas, não faz mais tanto sentido assim, e percebe que começa a não fazer mais diferença também.Enche os pulmões e tosse, mais outra dessa e se não me chutarem antes, acabarão sem as pernas.

Frágil e tênue como bolhas de sabão, você nunca sabe até onde consegue chegar antes que explodam e desapareçam para sempre.Um lutador que não luta por causa alguma, acusações infundadas, um sorriso escroto e talvez até pareça mais fácil se acreditar que realmente seja mais fácil.A rotina se torna mais imprevisível do que nunca, e o auto-controle e a calma semelhante à dos cemitérios fogem e tropeçam, e um dia perceber-se-á que determinadas brincadeiras não tem a menor graça quando fazem com você.

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Minhas melhores idéias são minhas idéias menos estúpidas
Meus melhores dias são os dias que eu continuo inteiro
Meus melhores dias são os dias onde eu consigo voltar
Definitivamente hoje não é um dos melhores.

2 comentários:

Anônimo disse...

A intensidade reina, mas só nos cabe ser inteiro, meio é perca de tempo.

Anônimo disse...

Que há de se fazer? "se eu for pra casa vai faltando um pedaço, seu eu fico, eu venço, eu ganho pelo cansaço", canta Cazuza. E cá estou eu, com meus olhos verdes da cor da fumaça (veneno da raça), a te observar, garoto estranho, mas você nem...