Instinto destrutivo, Estado improdutivo
Abandona o que gosta para morrer mais devagar
Algum incentivo, e já se seria bem melhor
Que ouvir outra vez o que já sabe de cor
Antes de tudo, sempre avisa que irá doer
Que não cumprirá nada de tudo que prometer
Faz o que faz, obrigado
Não há de que, não adianta
Repete para si como se fosse mantra
São só sons, Sensações
Não sabe brincar, nem com palavras
Quanto mal gosto, sempre disposto
Uma nova surra, nunca é demais
Todo o drama faz parte do charme
Confie em mim, aceite, disarme
Os ataques se tornam cada vez mais normais
Começa a ignorar as dores estomacais
Como se fosse necessário, pede por mais
Quebra a cara para quebrar o gelo
É melhor matá-lo se não pode tê-lo
Quebra suas pernas para que não fuja
Se tivesse consciência, estaria suja,
Com um sorriso, vira-se e vai embora
Como se tudo estivesse bem
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E sim, tá tudo ótimo.
domingo, 14 de março de 2010
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4 comentários:
parece um som. uma letra.
Soou como música verdadeira. A letra de uma canção de fala da destrutividade em pessoa. Não sei se há desculpas, mas tudo isto que li, é fato infeliz.
abraços
Merece ser recitado em voz alta muitas vezes, por diferentes pessoas.
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Q bom q está td bem.
Nossa, que tristeza!!
deprimente, mas intenso...texto bom. tá nesse momento??
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