domingo, 4 de julho de 2010

Poema sem nome de mulher

Lealdade de um cão
Sorriso de comerciais
Cheiro de perfume
Coração de pedra

Quando abre o coração, abre as pernas também
Tão diferente que chega a ser igual a sempre
Não conta pra ninguém que não conta pra ninguém
O monstro no armário é nada mais que um amante

Preparar,
Apontar,
Errar.

Luzes,
Câmera,
Inércia.

Bota tudo a perder, como se tivesse algo a perder
É isso que dá quando se une o inútil ao desagradável
Enfim descobre quão longe consegue ir
Quando decide voltar na metade do caminho

Perdão pela sujeira
Perdão por não perdoar
Perdão por pedir perdão
Tudo mentira

3 comentários:

Nina Vieira disse...

Você vai morrer sozinho, assim como eu. Só que comigo.

Ψ Psycho Nocturna disse...

perfeito *-*

Andressa M. disse...

*palmas*