Não vou abrir as contas na mesa
Hoje eu não quero trabalhar
Não vou atender o telefone
Vou sair sem hora pra voltar
Com meu coração de pedra, papel e tesoura
Estupidamente gelado
Meu cigarro amassado
E saudade de você
Ando sem destino por aí
Uma dose em cada bar
Em algum vou encontrar
Alguém raso como eu
Que mude a minha vida
Que me faça feliz
Que leve a dor embora
Que honre o que diz
Malandro mané
Engasguei no meu migué
Ando no fio da navalha
Quase perdendo a batalha
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
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2 comentários:
Também ando perdendo a batalha.
E pior: sentindo a sua falta.
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil
...
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