segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Anjos com os pulsos cortados voando no céu do sábado, chovendo em botafogo, tudo alagado, e quem não tem casa vai morrer afogado. Um trago, um gole, um choro, tá tudo doendo, tá tudo errado, não para, não anda, aqui comigo, sou eu. O buraco no vidro é o buraco no meu peito, uma pá para um enterro, um grito e uma garganta, não para, não termina. Dramin pra mim, choro, vômito, a ferida que não para de escorrer, olha só que merda tá esse lugar. Tá tudo tão feio, tudo tão ruim. O vermelho tá ficando cinza. E o cinza tá ficando preto.

Um comentário:

Nina disse...

Melhor levantar e fazer alguma coisa.
Nem sempre a poesia muda o mundo. Infelizmente.
Abraços.