Enquanto o mundo acaba eu permaneço sereno
Limpando as feridas em meu corpo moreno
Às vezes demônio, às vezes ingênuo
O eterno retorno não me trouxe nada
Morrendo engasgado em fumaça e veneno
Um dia tão grande, hoje, tão pequeno
Fazendo as malas e andando em terreno
Há muito não explorado
Meio acabado, mas ainda assim, pleno
Semblante de vida, quase obsceno
Fazendo as malas, um último aceno
Somente a estrada não tem fim
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
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