terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quanto lixo espalhado pelo meu quarto.Outro poema sem graça.Mais um copo de café.Eu gosto de ver os dias passarem,permaneço inerte,permaneço com o mesmo sorriso fingido.Eu sei fingir bem.E não importa o quanto você reclame ou pragueje,aqui é tudo sobre eu e mim mesmo.

Me sinto tão importante quanto um eclipse lunar.Venham me apreciar,olhem do chão.Um beijo na face e um "eu te amo".Não passa de três palavras,eu não tenho mais medo de corações.Sorriam de volta,é o que eu faria.Não vai machucar mais um pouco de dor.Não vai doer se nós não gritarmos.Calem-se.

Preciso comprar material de construção,terminar uns projetos.Ano que vem eu começo a construir minha torre de babel.O céu é o limite.Eu não tenho medo.Eu não tenho nada.Eu vou aprender a voar.Quando trocar meu coração por asas.

3 comentários:

Recanto do Opositor disse...

...e ele trocou o coração por asas e voou. Finalmente livre. Depois de alguns segundos, caiu, asfixiado, morto. Deus sorriu e o sepultou. Foi enterrado como indigente.

Madame Morte disse...

E pelo menos por alguns segundos ele provou o céu,provou a tão sonhada liberadde.

J. Marco disse...

Tu tem o talento pra escrever.
Aproveite esse dom do seu jeito cara,muito bom.
=)