domingo, 11 de outubro de 2009

E em mais uma saga ébria em mais uma noite curta o bastante para não se perceber o tempo passar, eu assumo o papel de grande ouvido que ouve todos os sofrimentos e lamúrias dos fracos e oprimidos."Minha mulher me largou e eu estou sofrendo tanto e bliblibli e eu preciso de mais uma cerveja, e ir ao cinema sozinho é tão triste e eu estou tão cansado e desolado e bliblibli."

É tão ruim assim ser e estar só?Se a questão é sempre o EU que sofre, o EU que está só, o EU que quero ficar legal e etc, devia-se investir mais tempo consigo próprio, curando todas as aflições, como se fosse um pastor de igreja de crentes; seres humanos se adaptam fácil e rápido à qualquer ambiente com água, comida e oxigênio, solidão está longe de ser um problema, e é muito possivelmente, a solução.

Se dói tanto, substitua o alguém que falta, todo novo amor pode ser maior e mais sincero que o anterior, toda dor termina; não é nada difícil acabar com problemas quando se empenha de verdade.E a dor vira memória e a memória vira esquecimento, somos extremamente aptos e sujeitos à adaptação e superação dos problemas.Que nem são realmente um problema.Quanto mais melhor.E é essa sorte de atitudes e exemplos que faz eu me sentir menos imbecil.

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"Love...is a way of feeling
Love is a way of feeling less alone
So what's all the fuss about?!?
(...)
I'll wait for the night to come
So far, suicide at home
For I'm not the man you know...
This love,it's about control"

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