É só uma cadela, e é mais sincera que qualquer humano que já conheci, é só uma vira-latas e é mais doce e verdadeira que qualquer dessas que me juram amor enquanto tomam no cu. Ela não mente, não trai, não se importa com coisas mais fúteis que brincar, comer e me fazer feliz.

A bebezinha mais fofinha e comilona que eu já vi, já comeu cerca de 10 pares de chinelos, duas camisas que eu gostava e muitas coisas mais. Hoje já é uma mocinha, que continua destruindo coisas, mas de alguma forma estranha me entende e a todo custo deseja e tenta me fazer bem. Dentre limpar bosta e mijo e tentar ensinar algo, eu percebo que aprendo muito mais do que tento ensinar e que recebo muito mais do que consigo dar.

Não sei com exatidão quando ela nasceu nem onde nasceu, mas dentro de alguns dias vai completar um ano que ela foi achada na rua e adotada. A alegria da casa, minha melhor amiga, minha irmãzinha pretona. Engraçado a forma como as pessoas e as coisas tomam rumos não planejados, às vezes a vida até que prega umas peças divertidas na gente.
No mais, se você aguentou ler isso tudo, obrigado. E não compre um cachorro, ADOTE.

2 comentários:
Também tenho a nítida impressão de que a única forma de amor em que há uma reciprocidade satisfatória é amor aos animais de estimação .
O que seria de mim sem minha Mama Gil e a minha sinhá Elle ??
que lindissima! tenho uma relação assim o Stalker. vc precisa conhece-lo.
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